É o que dizem alguns meios de comunicação. Por sua vez, o Cardeal Ruini afirma que “Leão tranquilizou os fiéis que Francisco havia incomodado”.

Cardenal Camilo Ruini – Foto: Vatican News
Redação (05/06/2025 08:38, Gaudium Press) Circulou na mídia – com fontes não reveladas, provavelmente temerosas da excomunhão latae sententiae que paira como uma espada de Dâmocles sobre qualquer delator – que, no terceiro escrutínio, ou seja, na segunda votação da manhã do dia 8 de maio de 2025, o Papa Prevost já era praticamente o sucessor de Pedro. No entanto, para que garantir um consenso mais amplo, decidiu-se esperar até a quarta votação.
O certo é que todas as fontes que se aventuraram a falar sobre o assunto confirmaram que, na quarta votação, a primeira da tarde, o apoio ao cardeal Prevost já era quase unânime.
Essa força aglutinadora também foi vista nos primeiros dias do governo do Pontífice: “A eleição de Leão XIV produziu com surpreendente rapidez um resultado fundamental: reunificar a Igreja Católica”, declarou recentemente o Cardeal Ruini em entrevista a Francesco Antonio Grana do Il Fatto Quotidiano.
O Cardeal Ruini também explica esse efeito unificador com uma frase que revela mais uma vez o seu profundo conhecimento da “política” interna da Igreja: “Leão tranquilizou os fiéis que Francisco havia incomodado”. Este cardeal, em consonância com declarações anteriores, insiste que uma maior “clareza doutrinária” do atual pontificado trará facilidade para a identidade católica e a unidade.
Além disso, o cardeal Ruini destaca, nesta obra unificadora, “aspectos pessoais do Papa Leão, começando pela sua humildade e simplicidade e chegando ao grande testemunho de amor e serviço ao próximo que ele deu nas várias fases da sua vida: basta ver o que ele fez no Peru pelos migrantes e, em particular, pela redenção das prostitutas”.
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